segunda-feira, 15 de maio de 2017


 Nota:
 Deliberadamente continuo a escrever segundo as normas do  ACORDO ORTOGRÁFICO de 1945

Igreja de Nossa Senhora da Conceição

Século -- XV
Orago -- Nossa Senhora da Conceição
Estilo -- tardo gótico-barroco e neoclássico após o terramoto 1755
Classificação --  Imóvel de Interesse Público - Decreto-Lei n.º 129/77, de 29 de Setembro;
.Localização -- Ao cimo da Alameda, Zona mais alta da povoação.


    Igreja Matriz de Portimão é um interessante monumento de arquitectura religiosa, cuja construção está intimamente ligada à fundação de Portimão, à época ainda vila.
    O edifício pode ser encontrado no ponto mais alto da actual cidade, no limite interior da zona muralhada e ostenta hoje a designação de Imóvel de Interesse Público.
    A sua construção ficou a dever-se ao primeiro donatário da localidade, D. Gonçalo Vaz de Castelo-Branco, vedor da Fazenda de D. Afonso V e investido no cargo, por aquele monarca, em 1476.


  Trata-se de um exemplo claro do tardo-gótico português, sendo perceptível, principalmente no pórtico de entrada, a influência que a majestosa obra do Mosteiro da Batalha exercia em todas as construções da segunda metade do já referido século XV.
  Infelizmente, do seu traçado original só chegaram escassos elementos até à actualidade.
  No exterior do templo mantêm-se alguns elementos da sua construção primitiva, como botaréus, uma gárgula e o pórtico ogival. Este é composto por quatro colunelos, capitelizados com ornatos fitomórficos, carrancas e figuras de guerreiros que decoram a arquivolta. O pórtico foi, posteriormente, enquadrado por duas pilastras delimitadas pelas imagens de S. Pedro e de S. Paulo.


    De sua construção inicial se conserva um bonito portal gótico, com capitéis decorados e gárgulas.
    Após os terramotos do séc. XVII, por altura do de  1755, a igreja estava a sofrer grandes obras de restauro, mais danificado ficou e prosseguiu-se a sua reedificação com alguns elementos barrocos e neoclássicos. O escultor Manuel Martins, tido como o maior entalhador do seu tempo em terras algarvias, é um dos nomes associados à recuperação da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, sendo da sua autoria o retábulo mor.
    No século XIX, sofrer várias obras de remodelação. Podemos dizer que a Igreja, nos seus mais de cinco séculos de existência tem estado sempre em obras mas é ideia comum que da construção primitiva apenas se manteve a área de construção
  Externamente, o mais impressionante é a torre de campanário barroca, de elevado tamanho é visível a partir de diferentes partes da cidade.


    No seu interior, a igreja aparece dividida em três naves separadas por oito colunas de cantaria. As paredes são revestidas por silhar de azulejos seiscentistas de duplo padrão, emoldurados por azulejos do século XVIII, também com padrões vários.

Imagem de São Francisco  Pedro Gonçalves  (Telmo, Corpo Santo), com modelo de barco na mão esquerda.
Igreja matriz de Portimão (Algarve), Altar lateral de Nª Sª do Carmo e das Almas, no lado da Epístola do mesmo altar (foto de Fr. António-José D'Almeida OP, em 9/1/2012)

    Na Capela-Mor encontra-se um retábulo em madeira de nogueira, da autoria de Manuel Xavier, mestre de Faro. Ainda neste templo, não se pode deixar de admirar os crucifixos de marfim e de pau santo (em número de quatro), uma escultura em madeira representando Nossa Senhora, Mãe das Almas, provavelmente obra do século XVI e uma imagem em pedra de S. Pedro.


    Tem planta retangular, com três altares. Em seu interior destaca-se o retábulo do altar-mor, com decoração barroca dourada, escultura de São Pedro Apóstolo, quatro crucifixos de marfim, pias de água benta de estilo manuelino sec. XVI e rodapé de azulejos séc. XVII.


Obs. O restauro mais recente é já do século XXI (2010)






Igreja do Colégio
Nome -- Igreja do Colégio dos Jesuítas
Século -- XVII
Estilo -- Barroco com vestígios manuelinos (arco manuelino, actualmente no corpo lateral direito do conjunto)
Localização --Praça da República, Alameda
Classificação -- IM - Interesse Municipal
A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 735/74, DG, I Série, n.º 297, de 21-12-1974



Igreja do Colégio dos Jesuítas - Portimão

    No amplo Rossio da cidade de Portimão impõe-se o imponente  Colégio e Igreja dos Jesuítas. 
    Esta obra teve início em 1660 e recebeu um apoio decisivo de uma figura local, D. Diogo Gonçalves, fidalgo que deixou em testamento toda a sua fortuna à Companhia de Jesus. 


    Como homenagem a tão generosa oferta, os jesuítas mandaram erguer o mausoléu deste mecenas, conservando-se os seus restos mortais na capela-mor da Igreja do Colégio. A consagração do templo só aconteceu no ano de 1707. As obras foram acompanhadas pelo Padre Bartolomeu Duarte até 1701, ano em que faleceu, tendo também participado o arquitecto João Nunes Tinoco.
    No Colégio de Portimão, os jesuítas puseram a funcionar alguns cursos de teologia e letras, mas sem grande êxito.
Com o terramoto de 1755, parte substancial das abóbadas e da fachada do monumento ficaram destruídas.
    O ano de 1759 seria igualmente fatídico para os jesuítas, já que o Marquês de Pombal decretaria a expulsão da Companhia de Jesus do território português. 
    A propriedade do colégio portimonense passou para a posse da Coroa. Mas, em 1774, a casa real fez a doação dos seus bens à Universidade de Coimbra. No entanto, alguns anos mais tarde, D. Maria I efectua nova doação, desta vez perpétua, da Igreja e Colégio de Portimão aos Clérigos regulares Ministros dos Enfermos da Ordem de S. Camilo de Lélis, para que essa ordem religiosa pudesse condignamente socorrer os enfermos e moribundos.
Actualmente, 2017, a Igreja do Colégio é pertença da Paróquia - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conccição.
    Em 1834 regista-se outra calamidade com a extinção das ordens religiosas e a nacionalização de parte dos bens conventuais. O colégio portimonense não escaparia a este destino, de nada valendo a anterior doação de D. Maria I.
A partir de 1853, instalaram-se no espaço colegial a Câmara Municipal, a Misericórdia e a Ordem Terceira de São Francisco.
    Austera e volumosa, a fachada do Colégio de Portimão tem ao centro o corpo da igreja jesuítica, ladeada pelos dois corpos colegiais, ligeiramente recuados. O piso térreo possui três portais, o axial de maiores proporções e com frontão de volutas interrompido por brasão. O segundo piso é rasgado por varandas gradeadas, enquanto o terceiro, mais estreito e de configuração trapezoidal, também apresenta idênticas varandas. A parte da igreja é terminada por um quarto piso, rematado por sinuoso frontão recortado. 
    No corpo lateral direito foi inserido um elegante portal manuelino, de traçado polilobado e decorado nas ombreiras por florões.


    Simétrico e espaçoso, o interior do templo é constituído por corpo em forma de cruz latina e de uma só nave coberta por abóbada de berço. Circundando superiormente a igreja abrem-se tribunas com balaustradas de nogueira. 
    Simples e sem decoração relevante são as seis capelas que se integram nas paredes da nave. Destas, o destaque vai para a Capela do Calvário, onde são visíveis uma imagem de roca de Nossa Senhora das Dores e o Crucificado Senhor Jesus dos Milagres, obra seiscentista de madeira.
    O olhar converge para a cabeceira tripartida, animando a capela-mor e as colaterais o calor e sumptuosidade barroca dos retábulos em talha dourada. Estas composições retabulares foram realizadas entre 1717 e 1719, obra do mestre entalhador Manuel Martins e que se enquadram ainda no esquema barroco do Estilo Nacional. Nesta riqueza de sinuosa e túrgida decoração de talha dourada barroca, destaca-se o monumental sacrário e trono do retábulo-mor. Na capela-mor são ainda visíveis as imagens de madeira de São Francisco e de Santo Inácio de Loyola do século XVIII. Na capela colateral do Evangelho está uma escultura de pedra quinhentista da Virgem com o Menino.


    Na origem deste edifício terá estado um outro, uma vez que tem sido atribuída ao bispo do Algarve, D. Fernando Martins Mascarenhas, a fundação do colégio da Companhia de Jesus em Portimão, em 1599. Recebeu também a designação de Colégio de Vila Nova de Portimão.


O Colégio passou  por muitas vicissitudes: entre muitas funções que albergou ao longo dos séculos, 
Começou e ainda continua a ser igreja
Escola de aprende a ler, escrever e contar além da educação religiosa 
Colégio menor que preparava para a entrada na Universidade e Seminário daquelas época
Esta função só durou 50 anos até à expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal
Foi hospital, é hoje lar de idosos e sede da Junta de Freguesia. 
A sua igreja foi, até há meia dúzia de anos, capela mortuária da cidade.  
É sede de Museu  e ainda sede de grupo de escuteiros

A Igreja do Colégio Jesuíta contém duas capelas laterais: a Nossa Senhora da Conceição e São Nicolas.
A capela de São Nicolas retém um retábulo barroco com dourado ornamentado e policromia, (1718) feito por Manuel Martins. É dividido em três secções, cada uma com um nicho que abriga duas imagens, feitas no século XX, representando Nossa Senhora de Lourdes, Santo Ambrósio e São Vicente de Paulo.


Igreja do Colégio  

Igreja do Colégio  Templo construído em 1660

Foto da Igreja do Colégio - 1954 tendo na frente o velho mercado


Convento de São Francisco
e
Igreja de Nossa Senhora da Esperança 

Convento de São Francisco
Século XVI
Arquitectura religiosa, manuelina e maneirista
Portal Manuelino
Claustros maneiristas de dois pisos
Localização -  saída de Portimão, a caminho da Praia da Rocha, lado direito, área do porto comercial
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público

Decreto n.º 45/93, DR, I Série-B, n.º 280, de 30-11-199




Igreja conventual de nave única, portal manuelino abrigado por nártex, sobre o qual assenta o coro da igreja, semelhante ao Convento de Nossa Senhora do Desterro em Monchique. 
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Apontamento histórico

    O convento de São Francisco de Portimão foi fundado em 1530, ano em que Simão Correia, capitão de Azamor e figura importante do Algarve quinhentista, doou umas casas que tinha na margem direita do rio (sítio do Estremal), junto à Igreja de Nossa Senhora da Esperança, aos Padres Observantes da Província de Portugal.
    A igreja foi assim o primeiro elemento a formar o Convento, situada a norte do convento, constituída inicialmente por uma nave e capela-mor ligada à sacristia.
    Desconhecem-se os primeiros tempos de vida desta instituição, uma vez que o estabelecimento dos frades apenas aconteceu em 1541, dadas as divergências no seio dos franciscanos peninsulares. No entanto, uma descrição de 1734, constante das Memórias Paroquiais desse ano, permite concluir que as obras de construção do convento se iniciaram pouco depois da sua fundação. Aí se refere que quando os primeiros frades chegaram, acharam a igreja feita; por outro lado, sobre a entrada principal existia um brasão com as armas de Simão Correia, um facto que prova o empenhamento pessoal do instituidor na edificação do conjunto conventual (MAIA e VENTURA, 1993, p.28).
    A igreja é a parte mais antiga de todo o complexo. A sua estrutura é bastante sóbria e simples, articulando uma nave única com uma profunda capela-mor rectangular (reformada em época maneirista) e um narthex quadrangular. O portal de acesso à igreja assume-se como o principal elemento decorativo do convento, sendo mesmo o único exemplo de "porta geminada algarvia (...) de dois arcos contracurvados (...) e um mainel" (RAMOS, 1986), hoje desaparecido. Na sua essência, contrasta flagrantemente com o portal do narthex, bastante mais simples, de volta perfeita e moldurado em cantaria, mais tardio e provavelmente inserido numa campanha de obras dos anos 70 desse século XVI. Ainda do período manuelino tardio procede um brasão circular (ladeado por um cordão vegetalista entrelaçado), onde se representaram as armas de Simão Correia, que actualmente se conserva no Museu Municipal de Portimão.


    O espaço melhor conseguido do conjunto é o claustro, obra maneirista de dois andares, sendo o superior metade da altura do inferior, com as alas abrindo para a quadra central através de arcos de volta perfeita, assentes em poderosos pilares quadrangulares de impostas salientes. Em torno do claustro organizava-se toda a vida da comunidade religiosa e para este espaço confluem todas as dependências do convento. Estas apresentam algumas características dos vários estilos por que se caracteriza a arquitectura do século XVI, reflectindo, ao mesmo tempo, as diferentes etapas de construção do edifício. Assim, a Sala capitular ostenta um portal de arco contracurvado com decoração manuelina, característica da primeira fase de obras no convento. Já as alas do claustro, abobadadas com cruzaria de ogivas, ou o refeitório, localizado no lado oposto da igreja, denota uma construção tardia, já na viragem para o século XVII.
    A história do Convento de Nossa Senhora da Esperança de Portimão, nos últimos séculos, é a história de decadência de uma das mais importantes casas espirituais do Algarve da época moderna, e da sua ruína. Em 1755 deu-se o primeiro grande momento de destruição, com a derrocada da abóbada da igreja, e de numerosas dependências, o que levou mesmo à transferência temporária da comunidade para a Igreja do Corpo Santo.


    Após a extinção das Ordens Religiosas, o convento teve várias funções, todas contribuindo para a sua lenta destruição.
    A 24 de Abril de 1884, servindo a igreja de depósito de cortiça, deflagrou um incêndio que consumiu grande parte do conjunto e a totalidade do seu recheio.
    Em 1911, estando abandonado, passou para a posse de João António Júdice Fialho, um dos principais nomes ligados à indústria conserveira algarvia, que o transformou em armazém e depósito de apoio a essa mesma actividade.
    Ao longo do século XX, a Câmara Municipal de Portimão tentou adquirir o imóvel, mas, até ao momento, tal intenção não foi concretizada, impasse que tem acentuado o estado de quase ruína em que o imóvel se encontra.
PAF



Convento de São Francisco Portimão - Gravura antiga




Igreja Matriz de Alvor

Século XVI

Arquitectura Religiosa - Igreja
Estilo - Manuelino - rocócó - elementos decorativo  barrocos
Classificação: IIP - Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 37 077, DG, I Série, n.º 228, de 29-09-1948 (ver Decreto)
ZEP
Portaria n.º 720/77, DR, I Série, n.º 269, de 21-11-1977
Abrangido em ZEP ou ZP
Morabito anexo à sacristia da igreja matriz de Alvor
Localização - Largo da Igreja  -  Alvor


Igreja Matriz de Alvor - Igreja do Divino Salvador

É ex-líbris do estilo Manuelino no Algarve a par da Igreja da Misericórdia de Tavira

Nota histórica

Em pleno centro histórico da vila de Alvor, em local privilegiado em relação ao porto e ao primitivo castelo da localidade, a igreja do Divino Salvador é o monumento mais emblemático da vila e, provavelmente, a obra manuelina algarvia de maior divulgação e impacto nacional.
A construção do actual edifício, que veio substituir um outro, de origem medieval, data dos inícios do século XVI e nela trabalhou o mestre manuelino do Alvor, Manuel Castelo Ramos, também escultor responsável pelo portal lateral da igreja da Misericórdia de Silves e pelo portal da Igreja Matriz de Estômbar (RAMOS, 1990).
De facto, o portal axial é o principal elemento estilístico do conjunto. De volta perfeita, e de seis arquivoltas profusamente decoradas, nele foram gravados algumas das mais belas esculturas manuelinas, como pares de músicos, dragões e aves ladeando a Árvore da Vida, cenas de lutas, etc., elementos iconográficos próprios de um vocabulário tardo-medieval, em transição para o Renascimento e plano de influências orientalizantes, saídos da mão de um dos nossos melhores artistas deste período.



De um ponto de vista arquitectónico, a obra do Divino Salvador de Alvor não atingiu o estatuto excepcional do seu portal principal, mas revela-se uma empresa bastante homogénea. Fiel a um esquema de igreja praticamente salão, com três naves quase à mesma altura e quatro tramos, a obra insere-se no mesmo processo de unificação espacial que caracteriza os inícios do século XVI. Infelizmente, as muitas transformações por que o templo passou, determinaram a adulteração da capela-mor. Do período manuelino mantém-se, ainda, o arco triunfal, cuja decoração é muito semelhante à do portal lateral Sul, este praticamente idêntico à entrada lateral da Misericórdia de Silves, de arco polilobado e de arquivolta única, decorado com máscaras humanas inseridas num mundo vegetalista.
No século XVIII, deram-se as principais obras, muito provavelmente na sequência de danos causados pelo terramoto de 1755.
Data desta altura a torre sineira e alguns altares barrocos, colocados ao longo da nave.




Nas décadas seguintes, o templo não cessou de ser artisticamente enriquecido, como o prova o retábulo-mor, obra já rococó, que integra, ao centro, uma ampla tela dedicada ao Salvador do Mundo (LAMEIRA, 2000, p.288).
No século XX, a excelência do portal principal desta igreja não passou despercebida à maioria dos investigadores que se dedicaram, e dedicam, à arte do século XVI. Classificado como Imóvel de Interesse Público em 1948, as principais obras de restauro tiveram lugar na década de 70, altura em que se demoliram alguns elementos barrocos, ou já rococós, como o coro-alto e se restauraram os retábulos. Na actualidade, a igreja, e o seu natural impacto na paisagem, encontram-se relativamente ameaçados pela expansão urbanística que caracteriza a orla costeira algarvia. A sua relação com o castelo, alvo já de algumas intervenções arqueológicas, mas ainda não de uma campanha prolongada e verdadeiramente sistemática, encontra-se prejudicada por algumas habitações e a fachada Norte, onde se adossa um morabito de provável origem islâmica, está parcialmente ocultada por construções privadas posteriores. Aguarda-se, assim, que este templo seja alvo de uma rigorosa investigação, que vá para além do actualmente apreensível, e que confirme ou aprofunde, a qualidade e relevância dos elementos já estudados.
Construída nos inícios do século XVI a Igreja Matriz de Alvor apresenta o pórtico manuelino mais bonito da região, decorado com motivos alusivos à fauna e à flora, cenas bélicas e símbolos religiosos.

Portal lateral manuelino

No interior, destacam-se os azulejos do século XVIII, bem como as riquíssimas imagens presentes nos seis altares de talha dourada. Aqui se encontra também a famosa e milagrosa imagem do “Senhor Jesus”, que segundo a lenda deu à costa e foi colocado no altar pelos pescadores de Alvor.


Fachada lateral - remate





Mexilhoeira Grande

Igreja Matriz de Mexilhoeira Grande

Portimão - Nossa Senhora da Assunção
Rua da Igreja
Classificado
SPL - Monumento Sem Protecção Legal


Edifício renascentista, datado do século XVI, com duas portas laterais de estilo manuelino. No interior, destaque para a distribuição do templo em três naves. Altar-mor com painel representativo da Assunção.




Igreja da Misericórdia da  Mexilhoeira Grande


SPL - Monumento Sem Protecção Legal
Procedimento caducado - sem protecção legal

Igreja da Misericórdia - Mexilhoeira Grande

Este pequeno templo, foi construído nos finais do século XVI / início século XVII, desconhecendo-se a data de fundação da Misericórdia da Mexilhoeira Grande. 
As linhas arquitectónicas da Igreja e as do pequeno campanário apresentam uma grande sobriedade. Quanto ao património artístico a nota vai para 4 pinturas sobre carvalho que foram executadas no final do século XVI. Estas tábuas maneiristas suspensas nas paredes da Igreja apresentam cenas bíblicas. Destaque ainda, para os 4 estandartes em tela emoldurada que eram transportadas pelos Irmãos da Mesa durante a procissão de Corpo de Deus.



Igreja da Misericórdia de Alvor

SPL - Monumento Sem Protecção Legal
Procedimento caducado



A Igreja da Misericórdia de Alvor é uma das mais encantadoras igrejas a visitar no concelho de Portimão. O tamanho da Igreja da Misericórdia, no centro de Alvor desde meados do século XVII, não é de todo proporcional ao seu encanto e testemunho da cultura e património de Portimão.


São fascinantes os seus detalhes, como o púlpito na parede lateral esquerda, o altar marcado por uma extrema simplicidade e o fantástico vitral com a representação do milagre da transformação de pão em rosas por parte da Rainha Santa Isabel, padroeira da Igreja.






Igreja de Nossa Senhora do Amparo - Portimão


SPL - Monumento sem protecção legal
Procedimento caducado
Séc. XX (inaugurada em 1990)


Igreja de Nossa Senhora do Amparo - Morabito / Capela de Nª.Srª do Amparo (ao fundo)

A Paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Portimão, tem por local de culto a Igreja paroquial, construída entre 1983 e 1990.
Até à sua conclusão, a celebração da Eucaristia e as actividades realizavam-se no Salão Capela.
A paróquia criou um centro Social para dar resposta às diversas necessidades da população, através do Centro de Dia, do ATL e do refeitório social. Por outro lado, dinamiza actividades de cariz espiritual em espaços criados para o efeito.


Igreja de Nossa Senhora do Amparo (1990)

O pároco (Padre Arsénio, falecido em 14 de Mio de 2012) está presente nesta paróquia desde 1975. O contacto inicial com a população foi estabelecido sobretudo pela sua integração na vida activa do porto, tendo trabalhado como padre-operário, na carga e descarga de peixe no cais.
Aqui lançou as bases de uma comunidade cristã em crescimento.



Igreja de Nª Sª do Amparo (interior)
250 anos depois da expulsão dos jesuítas o Padre Arsénio (jesuíta) faz renascer a comunidade jesuítica em Portimão





Santa Catarina de Alexandria

Século  XVI
Arquitectura Militar / Forte
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia:Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto)
Localização - Avenida Tomás Cabreira (Praia da Rocha) Portimão

Fortaleza de Santa Catarina - Portimão - Praia da Rocha 


Capela da Fortaleza de Santa Catarina (Praia da Rocha)

Esta pequena capela situa-se dentro das terras da fortaleza de Santa Catarina. Você provavelmente passará despercebido porque tem uma fachada muito sóbria e discreta e também só é aberto aos domingos às 10 da manhã para a celebração da Eucaristia em honra da sua padroeira, Santa Catarina de Alexandria.
E foi este o local escolhido por  Alexandre Massai escolheu para, no início do século XVI, construir a Fortaleza de Santa Catarina baluarte defensivo da foz do Rio Arade, margem direita.


Fortaleza de Santa Catarina

Século XVI - D. Sebastião
(ou Ponta de Santa Catarina, dado que aí existia uma ermida posteriormente integrada na fortaleza, e que ainda hoje existe, apesar de substancialmente transformada)

Capela da Fortaleza de Santa Catarina - Praia da Rocha



Capela de S. José

Século XVII
Categoria de Protecção
Classificado como IM - Interesse Municipal
A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977


Capela de São José - Portimão 

A centenária Capela de São José fica situada junto à Ponte antiga de Portimão, foi erigida no século XVII. Durante largos anos, foi lugar de culto a São José, padroeiro dos carpinteiros navais, que trabalhavam em estaleiros próximos deste lugar.
No interior alguns traços de barroco.
O revestimento em azulejos, realça a moldura em talha dourada com a imagem de Cristo crucificado.
Fechada ao público.
Abre apenas para celebrações de Eucaristia. Domingo às 17h00
Rua Dr. José Falcão - Portimão e  Rua de São José

Capela de São José - Sino - Portimão

Nota histórica

Sobre a história da Capela de São José pouco ou nada se sabe. O templo, uma pequena edificação de modelo chão, terá sido erigido no século XVII, desconhecendo-se no entanto por quem foi executada, o encomandante da obra ou a data de fundação da capela.
A estrutura exterior apresenta um modelo bastante modesto, onde pontuam o portal de moldura rectangular, ladeado por duas pequenas janelas de estrutura semelhante, e onde se destaca o elaborado frontão contracurvado, de sabor regionalista.

Capela de São José - interior

O espaço interior, incluindo a capela-mor, é totalmente revestido de azulejos seiscentistas, azuis, brancos e amarelos. O altar-mor, em talha pintada de branco com enrolamentos dourados, forma uma moldura que enquadra a imagem de Cristo Cruxificado , junto da qual foram colocadas as figuras de vulto da Sagrada Família .


Morabitos - (mur'äbito)


Os Morabitos  são pequenas construções quadradas, com uma cúpula de influência Árabe.
Eram destinadas ao culto e homenagem aos homens santos muçulmanos ou “Santões”.

Os três Morabitos existentes em Alvor  e o Morabito de Amparo e Morabito da Torre são os únicos templos islâmicos que ainda existem na região de Portimão, apesar de adaptados a capelas.
(No Sul de Portugal ainda se podem ver morabitos por Cabo Espechel, Azoia, Cuba)

No século XII acentua-se um papel religioso - militar dos morabitum.” e correspondiam a lugares onde havia pequenas ermidas (oratórios de retiro místico) e, ao mesmo tempo podiam ser locais de atalaia ou até túmulos”

No Sul de Portugal muitos destes morabitos foram transformados em ermidas ou capelas ou oratórios e locais privilegiados de romarias ou peregrinações

Na Enciclopédia dos Lugares Mágicos, Paulo Pereira define Morabito: “pequena construção de forma geralmente cúbica (embora por vezes possa assumir uma planta redonda, octogonal ou hexagonal, mas sempre centralizada), com cobertura em meia-esfera, muitas vezes designada por cuba (Kuba).
A palavra deriva do árabe morabit, que designa eremitão.
Os morábitos podem de facto confundir-se com as cubas, das quais pouco ou nada diferem, sendo certo que os morábitos se destinavam à morada de um eremitão, enquanto por definição, as cubas constituíam lugares de veneração dos restos mortais de um santão (o marabu ou marabuto).
Os marabus, a maior parte das vezes, foram eremitas ou mestres sufis, ou seja ascetas e místicos que se dedicaram à meditação e à doutrina esotérica e gnóstica do Islão."


Morábitos,  Qubbas,  Cuba,  Cubba ou  Kubbas 
ermidas de planta cúbica que reproduzem em escala muito modesta, o templo mais importante da religião muçulmana: a Káaba de Meca.


 Portimão

Morábito - 
Capela da Senhora do Amparo
ou
Nossa Senhora do Leite


SPL - Monumento sem protecção legal


Morábito - Capela da Senhora do Amparo - Portimão

A Capela da Senhora do Amparo é uma capela simples, de origem árabe, foi cristianizada e dedicada a Nossa Senhora do Amparo, também conhecida por Nossa Senhora do Leite e aqui bem representada numa tela atrás do altar, amamentando o seu bebé.


Morábito Capela de Nª Sª do Amparo - Nossa Senhora do Leite - Tela no interior

A este espaço se dirigiam as grávidas para receberem a sua bênção. 
A Capela de Nossa Senhora do Amparo, em Portimão, foi restaurada há 30 anos, para valorização da cultura e património da região.

Portimão Vista Geral - século XIX - XX -Destaque para os templos religiosos :
 Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Colégio dos Jesuítas e Ermida do Amparo


Ermida do Amparo,  antes ermida muçulmana - morábito 
 




Mexilhoeira Grande 
Morabito da Torre


SPL - Monumento sem protecção legal

Este morabito é praticamente desconhecido mesmo pelos entendidos nesta matéria do património.
Fica perto da povoação da Figueira na Freguesia da Mexilhoeira Grande
Por isso vai localizado em mapa e coordenadas geográficas..


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Morabito da Torre

Morabito da Torre

Localização I
Localização do Morabito da Torre (37.170 285 -8 592 735)


Calcar no "link" abaixo para localizar o Morabito da Torre 
no Mapa do Google




Morabito da Torre - Interior elementos decorativos
Localização II
Morabito da Torre Localização  (37.170 285 -8 592 735)

Este edifício não consta dos roteiros turísticos nem parece ser classificado ou minimamente conhecido. Quem dele fala refere-se como sendo um morabito. 
Embora de menor dimensão é semelhante aos morabitos de Alvor. A sua porta está orientada a nascente e tem uma vista abrangente.
Encontra-se numa propriedade privada e os caminhos que levam ao edifício estão actualmente bloqueados a veículos automóveis. .
Na procura do edifício encontrei um senhor idoso que me indicou a localização aproximada e referiu-se ao mesmo como  a ermida. 
O edifício ostenta na fachada os restos duma cruz.
Na volta encontrei algo que pode ser uma antiga calçada ou talvez algo mais recente.

Ainda existem em Portugal muitos vestígios destes pequenos templos (ermidas) muçulmanos.
Alguns encontram-se completamente ignorados e abandonados, como este, cuja localização no concelho de Portimão é conhecida de apenas alguns e que está a servir de palheiro e recolha de animais.
Na imagem de baixo podem ver-se as coordenadas geográficas.









Alvor 

Morábito de São Pedro

Arquitectura Religiosa / Capela
Rua de São João, junto ao cemitério - Alvor
Categoria de Protecção - Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978


Nota histórica
Alvor possui três edifícios de planta centralizada, actualmente transformados em pequenas capelas, cuja função e cronologia iniciais remontam à época islâmica.


O Morabito de São Pedro, o mais bem conservado Morabito de Alvor, é hoje em dia, lugar de culto cristão, que dá pelo nome de Capela de S. Pedro.
Junto ao cemitério da vila de Alvor existe uma pequena capela de planta quadrangular com cúpula, conhecida como Morabito de São Pedro e que resultou da reconversão ao culto católico de um pequeno templo islâmico

O melhor conservado é o morábito de São Pedro, localizado à entrada do cemitério da vila, numa das zonas mais elevadas da região e a nascente do núcleo principal urbano. A nível planimétrico, possui planta quadrangular, "encimada por calote esférica. Na parede virada a norte, observa-se uma semi-cúpula que dá ao interior um aspecto de altar-mor que, supostamente, seria o mirhab islâmico" (FIGUEIREDO, 2000, p.25). Ainda no exterior, o monumento caracteriza-se por uma silhueta quadrangular, com fachadas de iguais dimensões, encimadas uniformemente por quatro pináculos, sobre os cunhais, elementos que conferem uma certa monumentalidade e maior altura ao conjunto. No interior, o espaço quadrado é abobadado por uma cúpula, mas a principal característica é a ausência de decoração, própria de um espaço austero e de meditação interior.
Muito se tem debatido sobre a datação original destes morábitos. A hipótese mais viável é a de estarmos perante obras do período islâmico, semelhantes a pequenos santuários e oratórios do Norte de África, com função religiosa e, eventualmente, funerária, na medida em que alguns foram convertidos em locais de tumulação e de adoração de homens santos do Islão (FIGUEIREDO, 2000, p.27). Há, no entanto, quem aponte para uma cronologia quinhentista destes conjuntos, ligada muito provavelmente à sobrevivência das comunidades mudéjares. Infelizmente, a inexistência de outras estruturas análogas no nosso país, inviabiliza qualquer conclusão mais segura, sendo imprescindível a realização de escavações arqueológicas junto a estes monumentos, com vista à sua contextualização histórico-cultural.



Morábito de São João - Capela de São João


Arquitectura Religiosa / Capela
Rua Alto de São João ou Infante D. Henrique - Alvor
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978



O morábito de São João é o mais desconhecido dos três morábitos da vila de Alvor que chegaram até nós. A sua construção deve ser contemporânea dos restantes, assemelhando-se em planta e estrutura, o que levou Ana Figueiredo a considerar serem todos obras de um mesmo arquitecto islâmico (FIGUEIREDO, 2000, p. 25). Na actualidade, inserido na densa malha urbanística de Alvor, o monumento passa praticamente despercebido, mas, na origem, a posição sobranceira em relação à ria deve ter-lhe conferido certa monumentalidade, própria de uma marca construtiva na paisagem dominante do monte de Alvor.

O Morabito de São João é um fantástico vestígio da presença árabe em Portugal, localizado na rua de São João, em Alvor.

No interior, a simplicidade e modéstia tornam-no um local ainda mais especial.
Imóvel de Interesse Público - Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978




Na fachada principal, uma inscrição prova a cristianização do edifício:  "EGO SUM VOX CLAMANTIS IN DESERTO" epígrafe claramente posterior à construção do templo.


Em termos estruturais e decorativos, o morábito de São João repete o figurino ensaiado nos outros dois (de São Pedro e anexo à igreja Matriz do Divino Salvador): planta quadrangular, cupulada, com fachadas igualmente quadrangulares e encimadas por pináculos sobre os cunhais.
PAF



Morábito anexo à Igreja do Divino Salvador




O Morabito anexo à Igreja Matriz de Alvor fica na capela lateral e o acesso faz-se pela sacristia.
Origem islâmica
Imóvel de Interesse Público - Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978


O Morabito anexo à Igreja Matriz de Alvor fica na capela lateral e o acesso faz-se pela sacristia.

Anexa à nave Norte da Igreja Matriz de Alvor existe uma capela quadrangular, cuja construção é anterior ao projecto manuelino do templo.
Originalmente, foi um dos três morábitos islâmicos de Alvor, pequenos santuários de carácter religioso (e, em alguns casos, funerário), destinados a celebrar homens santos do Islão (FIGUEIREDO, 2000, p.25).
Na actualidade, este monumento é apenas apreensível exteriormente, com a sua estrutura quadrangular, encimada por pináculos nos cunhais e cúpula saliente ao centro.
Interiormente, é mais uma das capelas da igreja, aberta para o corpo do templo.
Este morábito é importante de um ponto de vista cronológico, na medida em que existem ainda diferentes opiniões acerca da origem destes singulares monumentos.
Para os que defendem uma cronologia quinhentista, na órbita das comunidades moçárabes, o morábito da igreja do Espírito Santo parece inviabilizar essa hipótese, uma vez que a sua construção é anterior à da igreja, esta seguramente da primeira metade do século XVI. Por outro lado, o facto de, nesse projecto manuelino da igreja Matriz, o morábito ter sido integrado como capela, favorece a ideia de que, na origem, tinha outra função e, até, outras características civilizacionais. Neste sentido, a perspectiva de um templo islâmico cristianizado aparece como principal hipótese, reafirmando-se, assim, um entendimento pré-cristão destes monumentos.
PAF



Capela da Senhora dos Passos e anexos

Arquitectura Religiosa / Capela
Rua da Capelinha - Mexilhoeira Grande  ~Número de Polícia: 18-20
SPL - Monumento Sem Protecção Legal
Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma)
Despacho de abertura de 13-02-1992



Nota histórica
A Capela de Nossa Senhora dos Passos, em Mexilhoeira Grande, é um pequeno templo devocional barroco, originalmente integrado numa das várias quintas que circundavam a vila e que constituíam o seu aro agrário. Hoje, depois do desaparecimento dessa quinta, sucessivamente alienado em múltiplas parcelas unifamiliares, é o terceiro templo da localidade, plenamente inserido na sua malha urbana e servindo de apoio logístico às festividades religiosas da paróquia.
É uma capela barroca modesta, de nave única, com retábulo-mor inserido na nave, e uma pequena sacristia quadrangular a Norte. A fachada principal organiza-se a um só registo, com a porta principal ao centro, com arco de volta perfeita de descarga sobrepujada por uma decoração floral. Em cima, um óculo é o único elemento a filtrar luz para o interior, terminando a fachada em empena irregular, de frontão circular ao centro enquadrando uma pedra brasonada. O interior é muito simples, destacando-se apenas o retábulo-mor, com amplo nicho de volta perfeita, inserido em duas pilastras caneladas que delimitam a composição. Na Sacristia conserva-se, em muito mau estado, o que resta da imagem de Nosso Senhor dos Passos e uma arruinada tela alusiva à Fuga para o Egipto.
No século XIX, registaram-se algumas obras de restauro, visíveis na fachada principal, mas o caminho deste pequeno templo privado desde há muito que se encontra negativamente definido. O desaparecimento da quinta em que estava inserido e a multiplicação de proprietários das parcelas limítrofes, determinou o progressivo abandono do imóvel. Na actualidade, detectam-se infiltrações nas abóbadas, em particular na da sacristia, sendo o aspecto desolador do edifício bem visível no pequeno adro murado que se desenvolve diante da sua fachada principal, um pequeno espaço rectangular ocupado por vegetação densa que, em determinada alturas, impede mesmo o acesso ao interior do monumento. Um estado de abandono que urge reverter: a capela de Nosso Senhor dos Passos não é, com absoluta certeza, uma obra artisticamente marcante do barroco algarvio, mas é um bom testemunho da evolução das formas artísticas e devocionais pela periferia privada da província.
PAF


Igreja do Cristo Rei - Ladeira do Vau








Igreja da Pedra Mourinha

Século XXI
Maio de 2017 - Igreja em construção



Igreja da Pedra Mourinha - em construção - Mapa google

Igreja da Pedra Mourinha - Em construção - Século XX1 - 2017


Igreja da Pedra Mourinha - 2017 



Capela de São Vicente - Centro Paroquial e Social de Portimão

Capela da Aldeia de São José de Alcalar (Portimão - Mexilhoeira Grande)
Lançada a primeira pedra em 1989
Inaugurada em 1 de Maio de 2000.


Capela do Hospital da Misericórdia de Portimão





Capela da Misericórdia Coca Maravilhas
Ainda em construção - Maio de 2017






Capela da Casa de Nossa Senhora da Conceição,
Coca Maravilhas (Portimão)
Complexo Social da Santa Casa da Misericórdia





 Igreja de Santo André, na Penina (Alvor)
Centro Apostólico de Santo André Século XX (1970)

Inaugurada em 30 de Novembro de 1970.
Localização
Estrada Municipal  531-1
8500 Portimão

Igreja de Santo André - Penina - Alvor

Festa de Santo André - 2 primeiros fins de semana de Agosto
Igreja inaugurado em 1966
http://photos1.blogger.com/blogger/7748/1262/1600/ PortimaoPenina.jpg

Capela do Cemitério Portimão
Século XX  (1998)
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
- Figueira - Mexilhoeira Grande

Igreja Nossa Senhora da Conceição - Figueira . Mexilhoeira Grande


Igreja Nossa Senhora da Conceição - Figueira . Mexilhoeira Grande

Igreja Nossa Senhora da Conceição - Figueira . Mexilhoeira Grande - vista do ar


 Nota:  Deliberadamente continuo a escrever segundo as normas do  ACORDO ORTOGRÁFICO de 1945 Igreja de Nossa Senhora da Conceição Século...